Sinopse - Tudo começou com uma caixa de sapatos. Sim, uma caixa de sapatos, há já alguns anos guardada num armário da editora. E o que tinha a caixa? Perto de 40 cassetes áudio, umas de 60, outras de 90 minutos. Umas com caixa, a esmagadora maioria sem o conteúdo especificado nas suas etiquetas onde, a letra, à mão, revelava o mesmo traço de um autógrafo em tempos pedido ao homem de barbas louras e fatos bizarros que em inícios de 80 frequentemente via, em caminhadas a pé, ora no largo do Rato ou no Príncipe Real. Estávamos numa manhã de inícios de 2004 e, como quem quer saber cenas dos próximos capítulos, perguntava ao Paulo Junqueiro (responsável pelo catálogo nacional da EMI) o que estava a pensar fazer por ocasião dos 20 anos do desaparecimento de António Variações ...
E assim foi, meses depois do disco, as músicas de António Variações regressaram a palco em apenas quatro espectáculos, dois no Coliseu de Lisboa, um no do Porto, o último, para uma plateia de dezenas de milhar, no Sudoeste. O conceito era novamente fruto de uma reflexão e de uma afirmação de personalidade dos Humanos, trabalhada em ensaios constantes durante semanas a fio, sempre sob a câmara do realizador António Ferreira, que meses antes havia dirigido o teledisco de Maria Albertina. Às canções do seu disco juntavam-se assim outras de António Variações (entre as quais António, outro inédito encontrado nas cassetes), assim como canções do seu tempo ou de nomes e espaços musicais que o terão marcado. Sparks, John Lennon, GNR, Titãs... Plateias a cantar em uníssono, a gritar “ah fadista”, cada vez que Camané entrava em palco. O marido de Maria Albertina a aparecer nos bastidores, contando-nos a história da sua Vanessa. A certeza de ter vivido noites, daquelas poucas que se não esquecem nunca. Os concertos foram uma celebração da música de António Variações, mas também da excelência do grupo ao qual deram corpo, por dois anos, Manuela Azevedo, Camané, David Fonseca, Nuno Rafael, Hélder Gonçalves, João Cardoso e Sérgio Nascimento. Um fim de ciclo, de que este registo é documento. Um episódio breve, mas inesquecível, na vida do Portugal musical destes tempos que vivemos.
Esta edição especial limitada, é numa embalagem de luxo, contém o CD e DVD acima descritos, mais um DVD bónus com 14 faixas gravadas ao vivo no Festival do Sudoeste
Download WEBE assim foi, meses depois do disco, as músicas de António Variações regressaram a palco em apenas quatro espectáculos, dois no Coliseu de Lisboa, um no do Porto, o último, para uma plateia de dezenas de milhar, no Sudoeste. O conceito era novamente fruto de uma reflexão e de uma afirmação de personalidade dos Humanos, trabalhada em ensaios constantes durante semanas a fio, sempre sob a câmara do realizador António Ferreira, que meses antes havia dirigido o teledisco de Maria Albertina. Às canções do seu disco juntavam-se assim outras de António Variações (entre as quais António, outro inédito encontrado nas cassetes), assim como canções do seu tempo ou de nomes e espaços musicais que o terão marcado. Sparks, John Lennon, GNR, Titãs... Plateias a cantar em uníssono, a gritar “ah fadista”, cada vez que Camané entrava em palco. O marido de Maria Albertina a aparecer nos bastidores, contando-nos a história da sua Vanessa. A certeza de ter vivido noites, daquelas poucas que se não esquecem nunca. Os concertos foram uma celebração da música de António Variações, mas também da excelência do grupo ao qual deram corpo, por dois anos, Manuela Azevedo, Camané, David Fonseca, Nuno Rafael, Hélder Gonçalves, João Cardoso e Sérgio Nascimento. Um fim de ciclo, de que este registo é documento. Um episódio breve, mas inesquecível, na vida do Portugal musical destes tempos que vivemos.
Esta edição especial limitada, é numa embalagem de luxo, contém o CD e DVD acima descritos, mais um DVD bónus com 14 faixas gravadas ao vivo no Festival do Sudoeste
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